Pensar no que digo, para dizer o que penso!

03 dezembro 2009

Está na hora de se "Arrumar a Casa".

« O FMI avança ainda outra medida: subir o imposto que mais rende ao Estado, o IVA. "Subir a taxa de IVA, mesmo que seja indesejável em termos gerais, deveria ser uma opção se as outras medidas ficarem aquém", propõe.
Com desemprego já acima de 10% e com tendência a subir até 2011, o FMI explica por que considera que reduzir o défice - mesmo à custa de mais impostos - é uma prioridade. "Se bem feita [a consolidação], ajudaria a reduzir as vulnerabilidades da economia, a melhorar a confiança e a um impulso no potencial de crescimento no longo prazo". O resto terá de ser feito por reformas estruturais - na justiça, na educação, na concorrência e regulação - que precisam de duas condições, explica o Fundo: "Uma base de apoio ampla e uma liderança determinada ao longo de muitos anos".» Jornal i 03-12-2009

Bem, posto isto e desta forma, resta-me ponderar sériamente sobre a incompetência dos nossos governantes, para nos representarem onde quer que seja! Esta gente é incapaz!
Habituados, que estão, à imitação (quase sempre defeituosa) dos outros, à ignorância na distribuição social dos rendimentos aos carenciados, à impunidade dos grandes criminosos, à manipulação (chamem-lhe pressão) aos juízes, em processos que nos custam uma fortuna nos tribunais e às escandalosas corrupção e peculato, que tem sido comentadas permanentemente no País e no estrangeiro, tiro, desde já, três conclusões:
- 1ª. Que continuaremos (os mais pequenos) a engordar os " Lobos " dos políticos;
- 2ª. Que, com os casos de burla recentes, os mais antigos foram para as... calendas;
- 3ª. Que estaremos a caminhar, inevitavel e brevemente, para uma (re)volta séria, assente no descontentamente do povo, que não suporta mais sacrífícios.
É preciso pôr, urgentemente, ordem neste País!

Joantago

26 novembro 2009

O que se seguirá aos Corvos?

Tenho vergonha do meu País!
Quando penso na dimensão geográfica e moral de Portugal, sinto instantâneamente um arrepio de orgulho, porque me vêm à ideia questões como a honestidade, a solidariedade, a amizade, a integridade e por aí fora...
Actualmente, na política, na justiça e na informação (a imprensa tem co-responsabilidade), acontecem situações verdadeiramente mirabolantes, revoltantes e desrespeitadoras de um povo, que, ainda tem a dignidade sólida de um património extraordinário!
E depois?
O que significa esta nossa pequenez nas atitudes?
Se Salazar defendia o orgulhosamente "sós", o que devemos fazer neste presente onde nos encontramos, vergonhosamente expostos, escandalosamente corruptos, débeis e perdidos?
Internamente, estamos à mercê de uns quantos corvos, mas, internacionalmente a nossa vulnerabilidade facilmente nos entregará por tuta e meia, ou mesmo gratuitamente...!
Sim, tenho vergonha do meu País!