Pensar no que digo, para dizer o que penso!

11 janeiro 2011

Desgoverno absoluto.

A única dúvida tem a ver com a data
Preparativos para ajuda do FMI a Portugal já começaram
11.01.2011 - 07:30 Por Isabel Arriaga e Cunha, Bruxelas



Quando o desgoverno é tal que nos deixa com problemas de consciência, por votarmos neste tipo de governantes, é necessário saber quanto tempo precisaremos para mudarmos a nossa mentalidade, educando-a com consciência e responsabilidade?!

08 janeiro 2011

Ferreira Leite diz que políticos vivem "num mundo à parte".

Manuela Ferreira Leite criticou esta tarde, no Porto, a atual situação política portuguesa, afirmando que "de demagogia a classe política tornou-se um mundo à parte", está "desacreditada" e afastada dos cidadãos.
"As medidas tomadas e o proclamado objetivo de credibilizar a classe política têm sido marcados por demagogia e de demagogia em demagogia a classe política tornou-se num mundo à parte em que os cidadãos não se reveem" e com o qual não comunicam, salientou a antiga ministra das finanças durante a cerimónia comemorativa dos nove anos de Rui Rio frente à Câmara do Porto.
A ex-líder social democrática acredita mesmo que "a situação é tão grave que a representatividade pode ser posta em causa" até porque "nenhum país se desenvolve com base em incompetência de dirigentes".
Para Manuela Ferreira Leite a classe política está mesmo "completamente desacreditada", "não existe para mobilizar cidadãos" e tem líderes que "infelizmente se habituaram a sobreviver com promessas que nunca cumpriram".
A deputada começou o seu discurso lamentando a atual situação vivida em Portugal e os "sacrifícios" pedidos ao portugueses pelo governo, questionando: "como foi possível conduzir o País a uma situação tal que tornou essas medidas necessárias"?
"Há anos que se vêm a cometer erros de política" que já estão "escalpelizados de modo a que a sua identificação não origina grande discussão", afirmou.
Destacou que "não é possível viver indefinidamente à custa de crédito sem ficar dependente de credores", referindo-se a um país "com baixa competitividade", que "vai empobrecendo", tem "taxas de poupança baixíssimas", um "sistema de justiça que não garante segurança", um "sistema económico desajustado".
Manuela Ferreira Leite lembrou a contínua perda de competitividade do País, uma situação que se deve ao "privilégio, durante muito tempo, a bens não transacionáveis" e "o acesso fácil a fundos comunitários" que "não tiveram apenas efeitos benéficos" tendo mesmo sido uma "fonte de facilitismo".
A antiga líder laranja comparou mesmo Portugal a "um doente em estado terminal" e "é isso que justifica o tratamento de choque".
Uma das áreas que Ferreira Leite mais criticou foi a da educação, sublinhando a "falta de confiança na qualidade do ensino".
Mas o erro de fundo em todas as políticas "consiste na defeituosa compreensão do uso do poder por parte dos governantes", disse.
"Governar é prever", salientou a ex-ministra das finanças e da educação para quem o governo "tem de saber prever para planear intervenções em vez de tomar medidas de emergência porque foi apanhado desprevenido".
Para Manuela Ferreira Leite o atual poder político "está reduzido a alteração de leis" o que "é próprio de um governo fraco" e demonstra um "profundo desrespeito pelos cidadãos".
Defende mesmo que o futuro terá de passar pelo "reencontro entre política e cidadãos".
Manuela Ferreira escusou-se a prestar declarações aos jornalistas no final da cerimónia.


Por Agência Lusa , Publicado em 07 de Janeiro de 2011

A Drª. Manuel F. Leite “estacionou” finalmente no Parque dos elementos do povo que já vislumbraram este cenário há muito tempo! Agora, o que se irá seguir… é fácil de adivinhar!