O português é assim: Faz pouco, mal, de má vontade e sempre a
delegar culpas e responsabilidades em outrem, no seu País. Histórica e
cientificamente provados, são os factos de ser eficazmente competente, esporadicamente
reconhecido e permanentemente pretendido pelos estrangeiros como ser produtivo;
faz bem, quando quer e quando o deixam (os compatriotas, seus principais
contendores). Hipocritamente é solidário, dócil e não perde uma só oportunidade
para gabar os seus feitos antecipadamente e á escala global. Não é por acaso
que o seu espírito aventureiro (prova de que “santos da casa não fazem milagres”)
impele-o para vingar além-fronteiras, onde procura instalar-se, começando quase
sempre “por baixo”, para no mais curto espaço de tempo atingir a notoriedade e a
importância a que se propõe; É conotado como colonialista ou colonizador, por
incompreensão dos seus género e génio, pois as coisas só acontecem por parte de
uns quando e se os outros deixarem. A história do povo português fez-se e
faz-se com muita fantasia, mesclada com interesses de manipuladores exímios e
verdadeiramente oportunistas, que conseguem sobrepor a sua imagem, pretensamente
imaculada, sobre os protagonistas antecessores. Possui uma tendência natural
para a imitação, que consegue natural e artisticamente bem. É perito no
desenrascar e prefere o remédio à prevenção. Nada a fazer contra a sua natureza
intrínseca, restando duas opções: ou se ama, ou se odeia um português.
17 outubro 2012
16 outubro 2012
Cegueira Crónica.
Todos
procuramos a luz, o seu brilho,
Porque
andamos cegos, ofuscados…
Tacteamos,
dirigindo-nos no escuro
Pela
extremidade dos nossos dedos
E
não escondemos esses mesmos medos!
Nessa
escuridão interior, em que vivemos,
Constatamos
mais de um empecilho
Pelo
qual reclamamos, sem sabermos ao certo,
Para
quem, porquê e onde estamos enganados,
Pois
a verdade, se calhar, está bem perto!
Falamos,
sem que as nossas vozes inúteis
Tenham
impacto algum perante alguém;
Temos
uma necessidade vital, quando queremos,
De
pensar, agir e assumir uma dada comunidade,
Conveniente
a todos, consoante a vulgaridade…
Mas,
são sobretudo os governantes e seus carteis
Que
nos respondem, com algum desdém,
Que
somos os responsáveis legítimos da situação,
Porque
nunca, mas nunca aprendemos a lição:
“O
Povo é soberano e ignorante de indignação!”
Para se aprender.
Preocupamo-nos com os minutos
Que dispensamos aos nossos familiares
E esgotamos outros tantos com os amigos
Sem que o tempo represente muito pouco.
Não nos questionamos sobre as razões,
Muitas vezes importantes, que
desconhecemos,
Mas devíamos necessariamente considerar
E não sabemos o que fazer, neste mundo
louco!
A mudança de hábitos e lugares
Constitui um permanente rol de perigos
E nunca fazemos (como gostaríamos) o que
queremos.
O presente nem sempre traz frutos
Do que se semeou, num passado de emoções,
Por se aprender depois de muito errar.
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