Pensar no que digo, para dizer o que penso!

01 abril 2013

A ansiedade e o silêncio.

A ansiedade que sinto perturba-me
Pela incerteza da vida, na distância,
E remeto-me a um silêncio estranho,
Como se me coubesse o aval do destino!
Não me dever possuir na pretensão
De um endeusamento incoerente,
Afigura-se-me um momento aflitivo;
Depois, a esperança nostálgica resigna-me
Numa espécie louca de perder a paciência
Comigo, com a minha grande confusão,
Sobre o que me passa ao lado, na mente,
Quando a razão vacila no desatino
De um poder absoluto, que não tenho,
E da competência pertença de um ser divino.

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